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Entrevista para a Revista Praew

“Se buscar lá atrás, o caminho deste homem, Jeff Satur, poderia ser comparado com um caminho cheio de obstáculos e curvas, mas com compromisso, ele nunca se dá por vencido e tem alcançado com êxito seu objetivo. Conversaremos sobre desde o dia em que subiu em um palco pela primeira vez sem que ninguém o conhecesse até hoje... Com muita gente que o conhece como artista, quem tem músicas compostas por ele e seu último projeto, a série KinnPorsche que tem sido aceita e amada por todos os fãs da Tailândia e de outros países.”



VIDA: Vida com música.

Jeff: Comecei a aprender a tocar violão na terceira série e nesse tempo, senti que queria tocar um instrumento, então P´Roon me recomendou tocar violão clássico, mas quando aprendi, senti que não me representava por completo. Além disso, naquela época, me inscrevi em uma corrida de sacos para um dia de esportes e meu dedo estava machucado, foi assim que mudei para bateria.


Percebi que a bateria não tinha melodia e não gostei muito, assim que entrei no 1 ano do Ensino Médio, comecei a ouvir Rock Metal como: X Japan, Slipknot. Percebi que era realmente genial, queria cantar assim, então formei uma banda com meus amigos e voltei a tocar violão. Durante o ano seguinte, meus amigos me chamaram para cantar em um concurso “Master Key” (Chave Mestra), essa foi a primeira vez em um palco.


Me lembro que cantei a música “Detente” (Pare) de Groove Riders, no final eu me ajoelhei no meio do palco. Pensar nisso me dá vergonha... (risos)


“Penso em mim como um menino no corpo de um adulto que tem muitas responsabilidades, mas que ainda se diverte com facilidade.”


Jeff: A partir disso, competi em outro concurso aos 17 anos, havia um produtor que foi ao concurso. Sua empresa iria iniciar um projeto, uma música acústica que se chamava Projeto Demo. Teria que entrar e praticar por 3 meses, então eles selecionavam quem continuaria, se não fosse escolhido, voltaria para casa. Lembro que estava sob muita pressão, mas eles me escolheram entrar na Kamikaze.


Até então, não havia pensado seriamente em ser um artista, só sentia que era divertido ter a oportunidade de fazer músicas e pensava que era ótimo. Naquela época "Não me atrevo a dizer claramente" e "Eu sinto sua falta, estou prestes a morrer" foram ótimas músicas. Não havia ninguém, só havia meus pais, mesmo assim se houvesse pessoa passando eles não me conheciam, ver meus pais olharem pra mim...eu não sabia se os tinha decepcionado ou não, admito que realmente tinha falhado.


Depois disso, mudei de companhia, ainda estava fazendo música, mas não tive nenhum show até que pensei: “deveria fazer outra coisa?” Como negócios porque estava fazendo faculdade de administração, então decidi que era hora de terminar meu contrato e parar de fazer música.


Esse tempo foi como ser um adolescente construindo a si mesmo, fiz negócios por conta, criei uma marca de refrigerante de ervas com zero calorias. O nome era Rosalie e borboletas, fiz isso por um tempo, senti mais apoio e mais sofrimento, sabia que os negócios não eram pra mim, mas queria que alguém me elogiasse e me disse que estava indo bem…


No final, não aguentei, e naquele momento, tive a oportunidade de conhecer alguém que estava fazendo um projeto para melhorar os artistas, eles me deixaram tentar atuar em um curta-metragem e também tive a chance de fazer um OST, apesar de nunca ter feito um antes, nunca tinha sido produtor, então decidi vender meu piano e tinha meu próprio dinheiro que tinha economizado do trabalho para poder comprar um microfone, espuma a prova de som e outras coisas.


Busquei uma maneira de ser produtor no Youtube, até que escrevi a OST para “He, She, It”, onde também atuei, foi a primeira que terminei de escrever em um único dia e me senti muito orgulhoso. Isso foi importante porque incendiou minha paixão pela música de novo, senti que hoje posso fazer e produzir minhas próprias músicas agora.


APRENDER: Desbloqueio e a forma como você vê o seu trabalho.


Jeff: Antes disso, eu era perfeccionista. Ficava muito assustado em fazer coisas novas que não fossem boas, então estava com medo de tentar. Isso restringia e fechava muitas portas pra mim, mas quando eu vou tentar mais coisas, fazendo uma OST, a música para um comercial, atuando até o dia seguinte, sinto como se eu tivesse habilidades agora. Então eu comecei a fazer singles.


Naquele tempo, estava muito animado, dizia a mim mesmo “Você pode fazer isso! Não importa o que aconteça, quem vai ou não me odiar, quantas visualizações vão ter, não importa. Pelo menos você vai ter uma música sua”.


Além do mais, a forma com que eu me propus a fazer tudo isso, me senti corajoso. Isso fez com que o trabalho fosse mais divertido, depois comecei a trabalhar com a Warner Music, um time onde todos eram artistas, tinha ainda mais química. Isso me deixou ainda mais feliz.


Uma coisa que eu aprendi nesses últimos dez anos, estou vivendo no presente. Mesmo se algo escapar, podemos voltar no momento presente, não importa quão rápido, será bom. Como quando você vai comer a mesma comida, mas se você mastiga com cuidado, olha os detalhes com cuidado, acredito que será mais gostoso, porque viver no presente você verá os detalhes das coisas com mais clareza, veremos coisas novas...nas mesmas coisas.

AMOR: Orgulhoso e amando a si mesmo. Jeff: Agora mesmo, penso em mim como um menino em um corpo de um adulto, me divirto com facilidade, gosto de aventura e hoje ainda continuo sendo esse menino. Apenas tenho mais responsabilidades, estou orgulhoso de não ter me destruído, sem me importar com o que passou, orgulhoso de não ter seguido a maré como a sociedade diz que devo ser. Orgulhoso de ser o suficientemente valente para tirar o que não é necessário e como sou uma versão melhor de mim. Para mim, o amor é amor, não importa como seja. Por exemplo, um dia, mudam seu penteado, não o amará mais? Isso não é tudo, temos que aceitar como as pessoas são. O amor mais puro...é um amor que não temos como prever como será. Temos que velar por ele? O maior amor é o de nossos pais porque eles não esperam nada de nós.



Tradução do Inglês: Saturdayss Brasil (Adriana)

Publicação Original: Praew Magazine (Revista Impressa)

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